segunda-feira, 24 de outubro de 2011

De mulher pra "mulher"...

... Marisa! rs
Ok, a piada foi tosca. Admito. Mas foi só pra quebrar o gelo. Então, queridos leitores, como estão? Obrigada pelas visitas. Coloquei um contador e realmente tem gente passando por aqui. Obrigada, gente! *-* Ah, e o contador tá certo viu. Quem é dono de blog sabe que tem as Estatísticas de quantos visitantes teve e tal, então eu vi lá e coloquei aqui. Mais uma vez, obrigada! *-*


Anyway... Se essa não é a primeira vez que você está lendo esse blog você sabe que, mesmo precoce, eu já sou professora. rs Se é a primeira vez que está aqui e quiser saber, leia o post Katy Perry, eu?.
Pois bem, cheguei da aula agora pouco e o caminho de volta foi interessante. A Isadora, uma de minhas alunas, faz Karatê depois do Inglês numa academia aqui perto de casa então eu sempre volto com ela, e a conversa que tivemos hoje foi interessante.


Desde que me conheço por gente eu vivo paixões avassaladoras e completamente intensas que depois de um tempo me fazem sofrer pra caramba. As meninas sabem disso, nos apaixonamos facilmente na infância por caras com quem nunca conversamos na vida. Só o fato de vê-lo é suficiente pra despertar o sentimento. Falando agora, isso soa completamente tosco, talvez engraçado. Mas sabemos que isso era muito sério pra nós. Eu, por exemplo, levava a diante a ideia de que estava namorando com fulano. Se ele sabia disso? Ah gente, releva né? rs


Lembro que aos nove anos mais ou menos eu comecei a escrever um diário. Outra coisa que agora parece tosca, mas aos olhos de uma menina que está descobrindo o mundo isso é o máximo. E mesmo sem ler as páginas daquela tralha velha eu ainda me lembro de uma das minhas primeiras paixões. Se chamava Arthur, três ou quatro anos mais velho que eu, era filho do diretor (é isso, produção?). E eu me abria totalmente para o diário, contava o que sentia por ele, como ele era lindo mesmo depois de jogar futebol durante todo o recreio e aparecer completamente suado no corredor da minha sala. E o mais mágico de tudo é que eu conseguia resumir tudo isso em duas, três linhas. Depois de um tempo eu abandonei o diário, mas as paixões continuaram. Foram poucas, mas, como disse antes, intensas, não correspondidas e duravam longos meses de sonhos e fantasias. Se eu cheguei a ficar com algum desses meus amores? Sim, uma vez. ¬¬ Pois é, minha irmã sempre foi melhor que eu em relacionamentos. E ela também tinha um diário. Se minha mãe ainda guarda isso, qualquer dia desses trago aqui uma das lindas (e das mais cômicas que eu já li) citações dela sobre seu "namorado".


Porque estou postando sobre isso? A conversa que tive com a Isadora me fez lembrar, com saudade, desse tempo. Como qualquer outra criança, eu era inocente e acreditava cegamente naquilo que sentia. O tempo passou e algumas coisas mudaram. Hoje sei que nem todos os homens valem a pena. Que não devo chorar por qualquer um que me magoe, se ele me magoou eu tenho mais é que odiá-lo e jogar uma macumba ignorá-lo! Sei que, ao contrário do que se prega por ai, não significa que não foi amor só porque o relacionamento acabou. Amores vem e vão... 


A Isa tem onze anos, e está passando pelo que todas nós, mais velhas, já passamos. As vezes, quando penso nos meus alunos, dá vontade de ficar aqui por mais alguns anos e acompanhar a evolução deles nesse sentido. Sei que sou mais do que a "teacher" deles porque eles me fazem sentir assim quando me contam segredos e compartilham comigo suas histórias. Eu os amo, mas amores vem e vão, lembra? Crescer é aprender, também, a lidar com isso.


Hoje em dia, com 18, quase 19 anos, eu continuo me apaixonando perdidamente e me metendo em confusões por conta disso... O diário? Agora não é mais secreto. Se tornou público em forma de blog.


Ah! A conversa que tive com a Isa? Bem, eu estava rindo do fato de que ela e o Mateus, meu outro aluno, formam um casalzinho lindo! Eu os vejo assim desde o primeiro dia de aula e como eles estavam fofocando hoje a aula toda veio na minha cabeça que estavam paquerando. O que ela esclareceu depois. Ela gosta de um primo dele e eles falavam sobre isso. Me contou como e onde o conheceu, disse que ele era lindo. A típica apaixonada. Perguntei quantas vezes eles já tinham se falado. "Uma... Duas! Duas vezes, teacher." rs


See you soon
Regards!

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