terça-feira, 1 de novembro de 2011

Bem vindo, Novembro!

Sabiam que esse é o meu mês? Pois é, faço aniversário daqui cinco dias. Podem começar a separar o presente, tá? rs


Enfim. Geeeeeeeeeeeentem!!! Foi mágico, engraçado e completamente diferente. O mês não poderia ter começado melhor. As meninas que tem meu Facebook podem ter visto minhas últimas postagens. Depois de mais ou menos uma semana de ter falado com a Letícia da CI, eu voltei a mandar um email pra ela. Como aqui na minha cidade não tem a agência eu queria saber o que eu poderia ir adiantando antes de ir pra Campo Grande pra dar entrada no programa e tal. Perguntei do teste de Inglês e ela falou que eu teria que fazer lá, pessoalmente. Mas no outro dia ela retornou o email dizendo que eu poderia fazer a entrevista por telefone, depois eu deposito o valor da inscrição e ela me manda pelo correio os papéis do Application pra preencher. Beleza, marquei a entrevista pra hoje às três da tarde. Tensão total né?


Deu dez pra três, cinco pras três e eu já estava naquela agonia. Quando era três e pouco o telefone tocou, atendi na hora, era meu pai. Ufa! rs Uns dez minutos depois, voltou a tocar. Demorei um pouco pra atender e quando atendi era a Letícia da CI. Sei que comecei a suar, suar. Gente, não me lembro de ter ficado tão nervosa assim! Enfim, ela passou o telefone pra Isabela, que ia fazer a entrevista comigo. O diálogo em Inglês durou mais de meia hora. No começo eu ainda estava bem tensa, mas depois de alguns minutos ficou tranquilo. Consegui entender tudo que ela falava. Agora sei aquilo que dizem, que com algumas palavras, mesma que não se entenda tudo numa frase, você consegue pegar o sentido e isso não atrapalha a conversa. Isso aconteceu em alguns momentos. Enrosquei pra falar algumas coisas, algumas palavras não vinham à cabeça, mas ela ajudou bastante. Dava exemplos. Foi bem legal.


Ela perguntou muita coisa, MUITA! Perguntou sobre meu relacionamento com minha família. O que meus pais fazem. O que eu faço. O que meus irmãos fazem. Perguntou sobre religião. Quis saber que tipo de host family eu imaginava pra mim. Que lugar de lá eu prefiro. Se pra mim é melhor casa, apartamento ou fazendo. O que faço nas horas vagas. Se tenho namorado. Se pretendo me casar e ter filhos. O que vou fazer depois que voltar pro Brasil. Em que o programa de Au Pair vai ser útil pra mim. Pediu pra citar alguma situação que poderia ser bem chata pra mim se acontecesse lá. O quão difícil vai ser pra deixar minha casa. Perguntou sobre qualidades de um monte de coisas. Ish, respira... rs Foi bem longa a conversa. Fora as conversas paralelas que tivemos, falamos sobre compras, feriados. Foi legal, apesar de tudo. Uma entrevista bem detalhada.


Depois que a entrevista acabou voltamos o diálogo em português. Durou mais uns quinze minutos. Ela já foi Au Pair e me deu algumas dicas. O que ela me falou que eu achei mais interessante e é algo pra eu começar a trabalhar foi o seguinte: Americanos são diretos. Eles falam na lata mesmo, sem medo. Ela disse que isso se choca com o nosso modo brasileiro de prolongar os assuntos mais complicados. Se a AuPair está fazendo algo que eles não aprovam eles falam mesmo, sem rodeios. Mas se a família está cobrando coisas a mais da AuPair, se atrasa pagamento ou começa a abusar do trabalho dela, geralmente ela não consegue falar a respeito e fica engolindo sapos. Como eles são diretos, acabam esperando que sejamos também. Então se a gente não fala que tem algo nos incomodando, na cabeça deles está tudo ok. Você está amando trabalhar pra eles.


Então meninas fica ai a dica. Achei bem bacana isso que ela falou. Temos que começar a trabalhar nossa cara de pau pra não acabarmos transformando nosso ano num fardo e viver contando as horas pra voltar pra casa. Sobre a entrevista? To me achando o máximo né? Apesar dos (vários) erros, a Isabela disse que tenho o Inglês muito bom. Melhor até do que uma AuPair da agência deles que já está nos EUA. O que me ajudou muito foi o fato de que temos muito diálogo na CCAA, onde faço aula. Então, outra dica. Se você pretende ir só daqui seis meses ou um ano, matricule-se numa escola da CCAA. O método é excelente, eu senti uma melhora enorme depois de quatro meses de curso. É um investimento que vale muito a pena! Estudamos situações do cotidiano, então, ao chegar nos EUA você já vai ter uma boa noção das coisas rotineiras. 




See you soon
Regards

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