Enfim. Geeeeeeeeeeeentem!!! Foi mágico, engraçado e completamente diferente. O mês não poderia ter começado melhor. As meninas que tem meu Facebook podem ter visto minhas últimas postagens. Depois de mais ou menos uma semana de ter falado com a Letícia da CI, eu voltei a mandar um email pra ela. Como aqui na minha cidade não tem a agência eu queria saber o que eu poderia ir adiantando antes de ir pra Campo Grande pra dar entrada no programa e tal. Perguntei do teste de Inglês e ela falou que eu teria que fazer lá, pessoalmente. Mas no outro dia ela retornou o email dizendo que eu poderia fazer a entrevista por telefone, depois eu deposito o valor da inscrição e ela me manda pelo correio os papéis do Application pra preencher. Beleza, marquei a entrevista pra hoje às três da tarde. Tensão total né?
Ela perguntou muita coisa, MUITA! Perguntou sobre meu relacionamento com minha família. O que meus pais fazem. O que eu faço. O que meus irmãos fazem. Perguntou sobre religião. Quis saber que tipo de host family eu imaginava pra mim. Que lugar de lá eu prefiro. Se pra mim é melhor casa, apartamento ou fazendo. O que faço nas horas vagas. Se tenho namorado. Se pretendo me casar e ter filhos. O que vou fazer depois que voltar pro Brasil. Em que o programa de Au Pair vai ser útil pra mim. Pediu pra citar alguma situação que poderia ser bem chata pra mim se acontecesse lá. O quão difícil vai ser pra deixar minha casa. Perguntou sobre qualidades de um monte de coisas. Ish, respira... rs Foi bem longa a conversa. Fora as conversas paralelas que tivemos, falamos sobre compras, feriados. Foi legal, apesar de tudo. Uma entrevista bem detalhada.
Depois que a entrevista acabou voltamos o diálogo em português. Durou mais uns quinze minutos. Ela já foi Au Pair e me deu algumas dicas. O que ela me falou que eu achei mais interessante e é algo pra eu começar a trabalhar foi o seguinte: Americanos são diretos. Eles falam na lata mesmo, sem medo. Ela disse que isso se choca com o nosso modo brasileiro de prolongar os assuntos mais complicados. Se a AuPair está fazendo algo que eles não aprovam eles falam mesmo, sem rodeios. Mas se a família está cobrando coisas a mais da AuPair, se atrasa pagamento ou começa a abusar do trabalho dela, geralmente ela não consegue falar a respeito e fica engolindo sapos. Como eles são diretos, acabam esperando que sejamos também. Então se a gente não fala que tem algo nos incomodando, na cabeça deles está tudo ok. Você está amando trabalhar pra eles.
Então meninas fica ai a dica. Achei bem bacana isso que ela falou. Temos que começar a trabalhar nossa cara de pau pra não acabarmos transformando nosso ano num fardo e viver contando as horas pra voltar pra casa. Sobre a entrevista? To me achando o máximo né? Apesar dos (vários) erros, a Isabela disse que tenho o Inglês muito bom. Melhor até do que uma AuPair da agência deles que já está nos EUA. O que me ajudou muito foi o fato de que temos muito diálogo na CCAA, onde faço aula. Então, outra dica. Se você pretende ir só daqui seis meses ou um ano, matricule-se numa escola da CCAA. O método é excelente, eu senti uma melhora enorme depois de quatro meses de curso. É um investimento que vale muito a pena! Estudamos situações do cotidiano, então, ao chegar nos EUA você já vai ter uma boa noção das coisas rotineiras.
See you soon
Regards
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