domingo, 30 de outubro de 2011

Micos em Inglês I

Reuni alguns micos de brasileiros nos Estados Unidos e vou postar aqui no blog uma vez por semana. Espero que gostem e ajude as meninas que ainda não estão na América do Norte. Vai ser bom até pra mim. 


Olha a bomba... De chocolate!



Quando morei nos Estados Unidos, passei por uma loja onde, de longe, vi um doce que eu adorava no Brasil. Como estava caminhando depressa e fiquei muito empolgada quando olhei esse doce na vitrine, peguei no braço do meu amigo americano, apontei para o doce e gritei:
- Look! Bomb!
Todos em volta se abaixaram ou saíram correndo.


MORAL DA HISTÓRIA
A “bomba de chocolate” nos Estados Unidos é “LONG JOHN” ou “ÉCLAIR”. A história pode até ter certa graça depois, mas para quem vive em regiões em que as ameaças de ataques terroristas são uma constante, o episódio não tem graça nenhuma.

Can anybody help me?

Caros leitores, antes de começar esse post já deixo avisado que isso é mais um desabafo completamente louco e sem noção! Se quiser parar de ler aqui fique a vontade. rs

Já reparou que as vezes o tempo parece não passar? E isso acontece quando você mais deseja que o tempo passe. Esse ano aconteceram tantas coisas. Cheguei a fazer uns três ou quatros planos diferentes pra 2012. Vi todos eles desmoronarem ao chão por motivos diversos. Mas dessa vez, quando tudo parece que vai dar certo, eu não estou certa do que quero. Na verdade estou sentindo uma mistura de sentimentos que está me deixando louca. Essas últimas semanas tem sido tão intensas, estou tão focada no meu intercâmbio que os problemas e confusões de sentimentos por causa de um certo baiano as outras coisas parecem ter perdido a importância e já não me dão mais dor de cabeça como antes.

Fazer intercâmbio é um sonho. Não posso dizer que é o grande sonho da minha vida, mas está na lista de coisas que sempre quis fazer. Estar completamente ligada a uma nova cultura, um novo idioma, essa ideia sempre me pareceu fascinante. E hoje estou tão perto, e ao mesmo tempo tão longe de realizar isso. Esse "tão perto, mas tão longe" anda me deixando meio deprê. Quero que o tempo passe voando pra que eu possa desembarcar logo e mergulhar de cabeça na minha nova rotina, mas ao mesmo tempo (de novo) sei que ainda faltam tantas etapas, tantas coisas pra fazer, parece que NÃO VAI DAR TEMPO de fazer tudo que tenho pra fazer e que quero fazer pra que possa embarcar em Junho.

Sim, estou ficando meio doida. Esse post não está saindo como eu queria. Esse ano vi um outro sonho ser esmagado de uma forma tão lenta e tão rápida, que por um tempo senti que não precisava mais fazer planos. Que ir vivendo é suficiente. MAS NÃO É! Faço planos o tempo todo, mas na maioria das vezes isso se perde com o passar dos dias/semanas/meses. Nunca estive tão determinada em fazer algo. Isso está fora da minha personalidade. Sempre tive meus pais pra fazer tudo por mim. Me assustei quando me vi tomando a iniciativa pra tudo que diz respeito ao intercâmbio. Acho que estou evoluindo, mudando. Me tornando responsável como devo ser, me transformando na mulher que vai dar orgulho para a família e isso me dá medo. Mudar não é fácil, nunca foi. Estou experimentando essa sensação pela primeira vez na vida. Nasci e cresci na mesma cidade, casa e quarto. Mudanças não fazem parte da minha rotina.

Como estou agora? Completamente ansiosa. Pensando no fim do processo todo, mas desesperada porque sei que isso mal começou. Não quero colocar o carro na frente dos bois. Ainda tenho algumas coisas pra finalizar antes de dar entrada no programa. Mas quem disse que consigo esperar? Ainda não estou nem perto de pegar o voo pra América do Norte, mas já estou sofrendo, pensando nas pessoas que deixarei para trás. É só por um ano, mas quem disse que é fácil lidar com a saudade? Mais difícil ainda é lidar com a ansiedade. Isso é realmente uma merda. Me impede de concentrar nas coisas, fico com a cabeça "dentro da geladeira". Queria emagrecer antes de embarcar (dizem que morar no EUA é engordativo.. rs), mas quem disse que consigo me organizar pra fazer dieta e exercícios físicos regulares?

O que é tudo isso? Não leu o título do post? É um grito desesperado por ajuda! Acho que vou poupar minhas amigas das intermináveis lamentações e voltar a tomar meu anticoncepcional. Porque, sim! Ele reduz muito a ansiedade e me faz comer menos. É um começo né? Preciso me lembrar de passar no cartório na segunda-feira pra resolver o erro no título de eleitor. Erraram meu sobrenome. É Caetano e ficou Caenato. Ninguém merece. Depois disso agendar o passaporte e esperar. Parece fácil, mas não é. Porque no fim do ano tem o vestibular da UEM e eu não sei o que faço primeiro. Se vou pra Campo Grande antes do vestibular pra dar entrada no intercâmbio ou se faço isso depois que passar o vestibular. Nessa confusão toda eu não consigo tirar tempo pra estudar. Seria ótimo se eu pudesse começar a faculdade e trancá-la antes de ir. Vínculo, né? Primeira coisa de todas: Abandonar um pouco o blog! rs Estou postando com muita frequência e isso me deixa ainda mais nervosa/ansiosa/com medo. Perdoem o tamanho do post. Avisei no começo que quem quisesse deveria parar de ler ali mesmo. Enfim...

See you soon
Regards!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

E ai, como faz?

A situação só não é definitivamente oficial porque eu não tenho match e nem estou com o visto em mãos. Mas, apesar de ainda estar só no começo (ou nem isso), eu já me pego pensando nas famílias que visitarão meu perfil e que entrarão em contato. Liguei hoje na CI e a Letícia me disse que pode-se ficar online por tempo indeterminado. Claro, que se depois de oito, nove meses, eu não conseguir um match eles vão começar a me azucrinar, disso eu tenho certeza. Só que o que pega na cabeça de toda futura AuPair é como será a sua rotina na vida americana. E isso depende muito da família que você escolhe. Se você tem um ano bom é porque a família é boa. Se você tem um ano ruim é porque a família é ruim. Claro que devemos ser maduros e saber abstrair certas coisas. Perfeição não existe em lugar nenhum, depende da gente também. Mas acredito que 75% de nossa felicidade/paz vai ser por conta da host family. 


Hoje, lendo O BLOG DAS 30 AU PAIRS, me deparei com um post muito interessante que falava sobre isso. E lá, a Joy (menina que postou) colocou uma listinha sobre coisas que devemos avaliar na família antes de ir para o match. Vou colocá-la aqui em ordem de importância pra mim.






  • Valores e cotidiano da família - Não me importo muito com religião. Mas espero que sejam pessoas que, apesar de ter uma babá "24 horas", se importe com os filhos e passe tempo com eles. Au Pair é pra cuidar. Educação deve partir dos pais. Au Pair pode ajudar nessa questão, é até meio inevitável que isso aconteça, mas não pode ser nossa maior responsabilidade.




  • Parents at home - Duas palavras: NEM PENSAR!




  • O que a familia espera da au pair - Sei dos meus direitos. Entre eles está cuidar das crianças e tudo sobre elas. Arrumar os quartos (lavar o banheiro se tiver), fazer laundry, levar à escola, médico, dentista, atividades extras (futebol, balé) e SÓ. Tudo o que vier depois disso deverá ser pago a mais.




  • Número e idade das kids - Até três kids, com no máximo onze anos.



  • Horário de trabalho - Fixo. Dependendo da situação pode variar, mas claro, vai ter os extra$$ no final da semana.


  • Fins de semana off - Não me importo muito com isso. Desde que tenha meu dia (obrigatório) e meio de folga, que pra mim terá que ser no Sábado, sem negociações ou mudanças, e um fim de semana off (obrigatório) que tem que ter todo mês.


  • Região/cidade - New York, Pensylvania, New Jersey, Delaware, Maryland, Rhode Island, Vermont, Maine, Ohio, Virginia, West Virginia, Michigan*, Connecticut, Massachusetts aaand New Hampshire.


  • Seu quarto - Que tenha banheiro e conexão.


  • Atividades das kids - Whatever! rs Se não forem uns diabos em forma de criança pra mim tá ótimo!


  • Curfew - Como serei menor de idade por lá e não quero me arriscar a ter um documento falso, curfew é o que menos importa. Se não tiver, bom. Se tiver, até a meia noite tá bom. Pro carro também.


  • Carro - De novo, não tenho a intenção de viver em festas. Por isso não usarei muito o carro. Se for pra usar apenas no trabalho, paciência. Vamos de transporte público. Se puder fazer uso pessoal, ótimo, mas não faço muita questão.


  • Se a família viaja muito/pouco e se espera que você viaje junto com eles. - Desde que não conte como férias ou fim de semana off. Se estou cuidando das crianças, dentro ou fora de casa, tenho que receber por isso. Tem muita família por ai que quer dar uma de espertinha. Comigo não, meu bem!


    Pode parecer uma montanha de coisa, mas são exigências meio que básicas e não é difícil de conseguir a maioria delas. Espero realmente não cair na armadilha da ansiedade e fazer o match com a primeira família que aparecer. Isso é furada na maioria das vezes. E fica a dica pras meninas que estão no processo de escolha também!

    See you soon
    Regards!





  • quinta-feira, 27 de outubro de 2011

    Consegui a benção!

    Pois é... Deixa eu contar a história desde o começo. rs
    Em Maio desse ano eu entrei em contato com a CI na capital aqui do estado, me informei direitinho sobre o programa. Eles me mandaram a tabela de preço e o explicativo do intercâmbio. Eu super me animei e na mesma semana eu conversei com meu pai a respeito. Acabou que eu não levei a ideia pra frente (por motivos pessoais que talvez um dia eu conte). 


    O tempo passou eu havia feitos novos planos para 2012, mas por fim acabou que não deu certo também. Voltei a me informar sobre o AuPair e dessa vez está mais que decidido. É isso que farei no ano que vem! Comecei a agilizar as coisas, consegui o emprego temporário e voluntário na creche e tal mas ainda não tinha conversado a respeito disso com meu pai. - Se isso está parecendo um dejá vù, relaxa. Já falei algo parecido num outro post. -


    - Daddy, I need to talk to you!
    - Hãm? - Dois segundos depois, na porta do meu quarto - Que foi? -
    - Senta ai... Você sabe porque eu to trabalhando na creche?
    - É, sua mãe me contou.
    - E o que você acha?
    - É... é uma boa ideia. Mas você sabe, né? Só vai se for pra ficar na casa de alguém conhecido!


    Na hora não me veio a mente, mas poxa! não conhecemos nenhuma família com filhos pequenos que more no Estados Unidos. E aí, como fica? Enfim, conversamos por alguns minutos e eu entendo a preocupação dele. Ele acha que podem querer me explorar, fazer trabalhar além do combinado, essas coisas. Ele tem medo que o fato de eu ser estrangeira eu serei tratada com uma qualquer na casa de quem quer que seja. Compreensível né?
    Estava comentando que havia entrado em contato com meninas que já haviam participado do programa. Dei exemplo dos dois lados, de uma que se deu super bem como AuPair e outra que só passou perrengue. De repente, minha mãe aparece na porta do quarto e põe todo meu trabalho de convencimento a perder.


    - É, mas pode ser tudo mentira isso ai. Essa menina que você conversou faz parte do esquema de enganação!



    MÃE! Não joga praga! Vocês sabem como é quando mãe fala as coisas né? - Leva o guarda-chuvas porque vai chover! - E assim que você está a uma distância de seis quadras de casa, que não dê pra voltar sem tomar um belo de um banho, do nada as nuvens se fecham e cai aquele pé d'água! Trágico!


    Meus pais não são tensos. Gosto disso neles, sempre conversamos livremente sobre qualquer coisa. Então não rolou aquele medo de chegar e contar sobre meus planos. O problema é que a gente tem que desconfiar de tudo que é muito fácil. E vamos combinar né? No máximo, estourando, eu vou gastar ai R$4.000,00 pra passar um (ou até dois, quem sabe?) ano no exterior! Parece bom demais pra ser verdade. É complicado, as pessoas não aceitam direito à primeira vista. 


    Mas percebi que meus pais vão me apoiar nisso. Aliás, já estão apoiando minha decisão. Só minha mãe que quando percebe que a parada é séria mesmo fica toda chateada e fala que eu não preciso ficar tão longe da família. rs Isso só vou entender quando tiver meus próprios filhos... Não deve ser fácil. Mas acho que se desprender, sair da zona de conforto e buscar novos horizontes é importante. As pessoas crescem de formas diferentes e eu tenho certeza que vou me tornar mulher de verdade depois que voltar da América do Norte. Estou feliz porque serei a primeira da família à cruzar a fronteira e enfrentar esse "mundão véi de guerra" (depois me chamam de caipira e eu reclamo... kk) por conta própria.


    Nada mais vai cortar as minhas asas. Em Dezembro, no mais tardar em Janeiro, vou pessoalmente à agência da CI dar entrada no processo do meu programa de AuPair!


    See you soon
    Regards!




    PS. Genteeee!! Passei na prova teórica do Detran. Se Deus quiser até o fim do ano estarei com a provisória em mãos. Só estou esperando isso pra poder correr na agência e começar logo as etapas atéee o meu embarque pra NY! Obrigada mesmo ao pessoal que tá visitando aqui e que tem comentado. Algumas meninas estarão embarcando mais ou menos na mesma época que eu e estamos torcendo juntas umas pelas outras. Estou amando isso desde já! Beijo pro Juninho, cunhado que participou da conversa e tirou o clima tenso que poderia surgir. Pra Thaina e pra Patrícia, que estão torcendo por mim e que eu espero realmente que embarquem na mesma época que eu! *-*

    terça-feira, 25 de outubro de 2011

    Borboletinha tá na cozinha

    Hoje o dia foi simplesmente perfeito! Passei a tarde na creche com as crianças e amei. Porque? Choveu o dia todo, então eles não foram brincar no parque como é de costume fazerem na parte da tarde, por isso eles ficaram brincando nas salas de aula e eu pude interagir mais com eles. Fiquei com a turminha mais velha hoje, os que tem entre 3 e 5 anos. Já no começo as quatro meninas dessa turma ficaram disputando meu colo. rs Eu quase não amo isso, né? E me abraçavam, beijavam, fofas demais! 


    Depois de um tempo, eu já cansada, me levantei pra fugir deles. Infelizmente (ou não) isso não resolveu. Elas grudaram nas minhas pernas e eu comecei o revezamento/levantamento de peso. Levantava uma, pegava no colo, ficava com ela um pouco e descia. Depois pegava a outra e ia, até pegar todas as quatro, pra então começar tudo de novo. rs Mas a parte mais linda de todas foi quando todos eles se juntaram, me abraçaram e começaram a gritar em forma de grito de guerra "Tia, eu te amo!" Gente! Foi lindo demais. Antes, a Júlia, no meu colo, me abraçou e disse "Eu gosto de você, tia". Meus olhos quase não brilharam né? rs


    Depois as meninas me ensinaram uma musiquinha nova que eu achei o máximo ♪ "Borboletão, tá no fogão fazendo macarrão para o João. Mamãe me disse que é pecado ficar na janela esperando namorado..." ♪ Eu ri demais. E elas cantando com uma inocência, pareciam não saber o que diziam. Sempre digo, algumas crianças deveriam parar de crescer aos três anos de idade. Já sabem andar, falam errado que é uma coisa linda só, mas não deixam de ser bebês. Gostam de colo, carinho, e eu acho isso o máximo.


    Só que o auge da tarde foi quando o Léo, que não parava de me olhar e sorrir pra mim desde que eu havia chegado lá, se aproximou pedindo colo. Ele tem um ano e dois meses mais ou menos, lindo demais. Quando eu cheguei perto das meninas que trabalham lá com ele no colo uma delas olhou pra mim e falou "Por isso ele não parava de rir pra você... Você é a cara da mãe dele!" Eu olhei pra ele e ele riu. Ele passou o resto da tarde apontando pra mim quando as meninas perguntavam "Cadê a mamãe?". Lindo demais! Ganhei um filho! rs


    See you soon
    Regards!

    segunda-feira, 24 de outubro de 2011

    De mulher pra "mulher"...

    ... Marisa! rs
    Ok, a piada foi tosca. Admito. Mas foi só pra quebrar o gelo. Então, queridos leitores, como estão? Obrigada pelas visitas. Coloquei um contador e realmente tem gente passando por aqui. Obrigada, gente! *-* Ah, e o contador tá certo viu. Quem é dono de blog sabe que tem as Estatísticas de quantos visitantes teve e tal, então eu vi lá e coloquei aqui. Mais uma vez, obrigada! *-*


    Anyway... Se essa não é a primeira vez que você está lendo esse blog você sabe que, mesmo precoce, eu já sou professora. rs Se é a primeira vez que está aqui e quiser saber, leia o post Katy Perry, eu?.
    Pois bem, cheguei da aula agora pouco e o caminho de volta foi interessante. A Isadora, uma de minhas alunas, faz Karatê depois do Inglês numa academia aqui perto de casa então eu sempre volto com ela, e a conversa que tivemos hoje foi interessante.


    Desde que me conheço por gente eu vivo paixões avassaladoras e completamente intensas que depois de um tempo me fazem sofrer pra caramba. As meninas sabem disso, nos apaixonamos facilmente na infância por caras com quem nunca conversamos na vida. Só o fato de vê-lo é suficiente pra despertar o sentimento. Falando agora, isso soa completamente tosco, talvez engraçado. Mas sabemos que isso era muito sério pra nós. Eu, por exemplo, levava a diante a ideia de que estava namorando com fulano. Se ele sabia disso? Ah gente, releva né? rs


    Lembro que aos nove anos mais ou menos eu comecei a escrever um diário. Outra coisa que agora parece tosca, mas aos olhos de uma menina que está descobrindo o mundo isso é o máximo. E mesmo sem ler as páginas daquela tralha velha eu ainda me lembro de uma das minhas primeiras paixões. Se chamava Arthur, três ou quatro anos mais velho que eu, era filho do diretor (é isso, produção?). E eu me abria totalmente para o diário, contava o que sentia por ele, como ele era lindo mesmo depois de jogar futebol durante todo o recreio e aparecer completamente suado no corredor da minha sala. E o mais mágico de tudo é que eu conseguia resumir tudo isso em duas, três linhas. Depois de um tempo eu abandonei o diário, mas as paixões continuaram. Foram poucas, mas, como disse antes, intensas, não correspondidas e duravam longos meses de sonhos e fantasias. Se eu cheguei a ficar com algum desses meus amores? Sim, uma vez. ¬¬ Pois é, minha irmã sempre foi melhor que eu em relacionamentos. E ela também tinha um diário. Se minha mãe ainda guarda isso, qualquer dia desses trago aqui uma das lindas (e das mais cômicas que eu já li) citações dela sobre seu "namorado".


    Porque estou postando sobre isso? A conversa que tive com a Isadora me fez lembrar, com saudade, desse tempo. Como qualquer outra criança, eu era inocente e acreditava cegamente naquilo que sentia. O tempo passou e algumas coisas mudaram. Hoje sei que nem todos os homens valem a pena. Que não devo chorar por qualquer um que me magoe, se ele me magoou eu tenho mais é que odiá-lo e jogar uma macumba ignorá-lo! Sei que, ao contrário do que se prega por ai, não significa que não foi amor só porque o relacionamento acabou. Amores vem e vão... 


    A Isa tem onze anos, e está passando pelo que todas nós, mais velhas, já passamos. As vezes, quando penso nos meus alunos, dá vontade de ficar aqui por mais alguns anos e acompanhar a evolução deles nesse sentido. Sei que sou mais do que a "teacher" deles porque eles me fazem sentir assim quando me contam segredos e compartilham comigo suas histórias. Eu os amo, mas amores vem e vão, lembra? Crescer é aprender, também, a lidar com isso.


    Hoje em dia, com 18, quase 19 anos, eu continuo me apaixonando perdidamente e me metendo em confusões por conta disso... O diário? Agora não é mais secreto. Se tornou público em forma de blog.


    Ah! A conversa que tive com a Isa? Bem, eu estava rindo do fato de que ela e o Mateus, meu outro aluno, formam um casalzinho lindo! Eu os vejo assim desde o primeiro dia de aula e como eles estavam fofocando hoje a aula toda veio na minha cabeça que estavam paquerando. O que ela esclareceu depois. Ela gosta de um primo dele e eles falavam sobre isso. Me contou como e onde o conheceu, disse que ele era lindo. A típica apaixonada. Perguntei quantas vezes eles já tinham se falado. "Uma... Duas! Duas vezes, teacher." rs


    See you soon
    Regards!

    sexta-feira, 21 de outubro de 2011

    Aventuras na Creche Parte I

    Quem acompanhou os últimos posts do blog sabe que ontem eu comecei minha experiência numa creche aqui da cidade. Fiquei de postar ontem mesmo que foi quando comecei, mas acabou que eu cheguei tão, mas, tão cansada em casa que a única coisa que fiz foi tomar um banho e fiquei no MSN por umas duas horas mais ou menos. Deu oito da noite eu resolvi ir dormir. rs


    Mas hoje cá estou para dizer como foi. E foi simplesmente demais... Ontem e hoje! São várias crianças, deve ter mais de 30 com certeza. Não tenho muita noção pra número, mas acredito que seja mais ou menos isso, contando com os bebês. As crianças tem entre seis/sete meses e quase cinco anos. A maioria deles não dá trabalho nenhum. Tem lá suas exceções (sempre tem), mas no geral é bem fácil lidar com eles.


    Bem, hoje, segundo dia, eu, pra frente como sou, já estava mais habituada a rotina pós almoço deles. Eu chego ao 12:30 - 13:00 e eles estão dormindo. Acordam às 13:00. Lavam as mãos, comem alguma coisa (geralmente frutas) e vão pro parque brincar. Essa parte é simples, a gente só tem que ficar de olho pra eles não se matarem e fica tudo bem. rs Depois de um tempo eles são divididos em duas turmas e vão pro banho. Eu os ajudo a trocar de roupa e pentear o cabelo das meninas, e de alguns meninos que tem o cabelo comprido. Depois disso eles tomam café e vão brincar nos quartos até os pais chegarem. É bem tranquilo, mas vai ajudar bastante. Só estou meio ansiosa porque não vai dar pra completar as 200 horas de experiência até o fim do ano. Recontei as aulas que darei na CCAA até o fim do ano e dá só 38 horas. Na creche serão mais ou menos 100 horas. Ou seja, ainda vão me faltar 40 horas! Alguém sabe de criança que vai precisar de babá em Janeiro? rs Mas vai dar tudo certo, sim!


    Algumas coisas que aprendi nesses dois dias... 
    1- Criança que chora fazendo graça deve ser ignorada, caso contrário ela continua chorando!
    2- Delineador nos olhos chama atenção e todos querem saber o que é. rs
    3- Eles gostam de mexer em unhas compridas. (Isso eu já sabia por conta de outros casos, só confirmei)
    4- Crianças de creche são carentes e gostam de colo. Bom pra mim! rs
    5- Crianças nessa idade são completamente criativas. Uma pázinha de praia, em segundos, pode virar um violão e num minuto depois pode vir a ser um "carro voador" *-*
    6- Você se apega à eles mais rápido do que imagina e muito mais rápido do que gostaria.




    Fatos do dia


    Ontem, logo de cara, o João Pedro (sim, já sei o nome! rs) veio até mim em completo desespero. "Eu quero a minha mãe", era o que ele dizia entre lágrimas e mais lágrimas. Se você perguntasse qualquer coisa, ele só responderia com a frase acima. Peguei no colo, tentei acalmar e vi o quão inútil eu sou nisso. Enfim. Ele só parou de chorar quando o pai veio buscá-lo. Hoje, a mesma coisa. Só que dessa vez eu o ignorei. Chorou por um tempo e quando a mãe veio pegá-lo às 16:30 ele realmente estava achando que ela tinha vindo mais rápido porque ele havia pedido que ligássemos pra ela. rs


    Hoje, na hora do parque, estava com a Maria Tereza no colo. Ela deve ter um ano e meio mais ou menos. O tempo todo ela ficou com o dedo indicador na boca. Depois de alguns minutos assim ela o tirou da boca e percebeu que o dedo estava enrugado. A careta que ela fez foi impagável! Me olhou toda surpresa "Oh! Oh!" Eu ri e disse pra ela que era aquilo que acontecia quando a gente fica com o dedo na boca por muito tempo. Ela voltou a me olhar completamente indignada, mas ignorando o fato, voltou a por o dedo na boca.




    Resumindo...
    Faz só dois dias que estou trabalhando lá e estou amando! O convívio com eles é menos pessoal do que o que terei com as crianças quando for AuPair, mas está sendo de grande ajuda a experiência que estou tendo com eles. E sou grata por essa oportunidade! Me desejem sorte e paciência. Vou precisar muito disso até o fim do ano.




    See you soon
    Regards!

    terça-feira, 18 de outubro de 2011

    Yes, I can!

    Eu sei que ainda faltam muitas etapas. Na verdade, eu só comecei o processo todo. Mas hoje, depois que falei com a diretora da creche aqui perto de casa, eu tenho certeza que vou ser Au Pair em 2012!


    Ontem eu liguei lá, falei com a secretária e com a diretora, ela pediu pra eu retornar hoje porque ela ia conversar com a coordenadora pra saber se eu poderia trabalhar como voluntária. Eu retornei a ligação hoje na hora do almoço, ela me atendeu e disse que ainda faltava ver mais um detalhe. Pediu meu telefone e disse que me ligaria depois. Comecei a ficar ansiosa. Burocracias demais pro meu gosto. Estava dando umas três e meia da tarde quando o telefone tocou. Era a diretora da creche. Disse que tinha ficado tudo certo, só precisava saber minha idade, porque se eu fosse menor de 18 não poderia trabalhar lá, nem como voluntária. Como já tenho 18, ficou tudo certo. Ela não viu, mas meu sorriso ia de orelha à orelha. Me pediu pra dar um pulo lá pra gente conversar melhor.


    Tomei um banho rapidinho e fui lá. Fica três quadras de casa, fui a pé mesmo. Chegando lá, aconteceu algo que me deixou meio nervosa, mas foi engraçado. Estava sentada, esperando ser chamada, na porta de entrada de lá quando uma criança passa correndo por mim e caiu aos meus pés. Eu arregalei os olhos "Pronto! Vão achar que foi minha culpa e vai tudo pro espaço a ideia de trabalhar aqui!" A menininha ficou no chão alguns segundos apenas, a mãe dela, que já estava esperando, veio correndo e a levantou. Bafão acontecendo perto de mim logo no primeiro dia. ¬¬


    Mas enfim, fora isso foi tudo ótimo. A Cida, diretora, foi super simpática. Me explicou a rotina das crianças na parte da tarde e perguntou mais o motivo de eu querer trabalhar lá. Contei pra ela sobre o programa, ela achou super bacana. Quando terminamos e eu estava saindo ela disse uma coisa que quase me fez chorar "Você vai ter sucesso, com certeza. Já estou até te vendo no EUA!" Gente! Pensa que pra mim isso foi TUDO! Sai com olhos cheios de lágrimas de lá e o coração elevado aos Céus. Sou grata demais ao Papai do Céu por isso. Tá certo que é trabalho voluntário, dificilmente recusariam, mas Deus está a frente dessa nova fase da minha vida e a cada conquista eu serei grata à Ele primeiramente sempre!




    Finalmente me dei conta de que sonhos se tornam realidade, sim! Objetivos, quando perseguidos, são alcançados, sim! Começa uma nova etapa da minha vida. Uma etapa completamente diferente e que vai me proporcionar acima de tudo crescimento pessoal. Com certeza eu serei mais madura e mais forte depois dessa experiência. 


    See you soon
    Regards!




    PS. Beijo especial pra tia Nadir que me indicou o lugar e me incentivou a ir lá. Agradeço o interesse dela também e por apoiar a minha ideia louca de ir morar no EUA! *-*

    segunda-feira, 17 de outubro de 2011

    Se são anjos? Claro...










    ... Mas se são celestes ai já é outra história!

    Meus pêsames!

    Gente, to feliz. Hoje consegui adiantar bastante o schedule de aula das minhas crianças do CCAA. Eles tiveram duas provas na semana passada, eu tive que fazer hora extra lá, dar a prova depois da aula deles pra não perder tempo e atrasar ainda mais o conteúdo que já estava atrasado. Eles já deveriam estar fazendo as atividades dos livros, mas ainda estamos na parte do DVD. Enfim, é só dar uma corridinha na próxima aula e tudo fica ok. Já vou ter que ficar lá até dia 21 de Dezembro, tem que adiantar isso porque ninguém vai querer ir pra escola depois do Natal. rs


    Mas o assunto não é esse, foi só uma introdução com uma novidade besta. Porque "Meus pêsames!"? Bem, diz que agora o povo da Bahia também entrou na onda do Horário de Verão, né? Desejo paciência pra esse povo (e pra nós também, né?), porque é chato pra caramba! Aqui são cinco horas, já era pra estar relativamente escuro e o sol ainda tá lá, no meio do céu. Fico indignada com essas coisas. Pra que tornar o dia mais longo? Ainda quero matar quem inventou essa mania besta. Sorte dele já estar morto! rs E é como dizem... Quando você começa a se acostumar com o horário novo, ele muda! Trágico.


    Sinceramente, é horrível. Passamos o Natal de 2007 na casa da minha avó paterna, e mesmo a cidade sendo aqui no Mato Grosso do Sul, lá eles usam o horário de Brasília. Pra quem não sabe, aqui é uma hora a menos. Então, escurecia só depois da 20:00, 20:30. Um saco! Eu gostava quando estudava a noite. Era até bacana, você ia pra escola ainda estava escurecendo, é bom. Mas só nesse caso! Só tem que tomar cuidado no começo, você fica a toa no sofá assistindo TV, achando que ainda são cinco horas, vai ver já são seis e você tem que correr pra se arrumar em vinte minutos! Minha irmã estava reclamando disso agora pouco. Esse horário engana... Muito! --'


    Fazer o que né? O jeito é se acostumar, ou pelo menos tentar. Ou então mudar de país! Estou pensando seriamente na última opção, mas isso não é novidade pra vocês! rs
    O post de hoje ia ser sobre outra coisa. Mas como vou ter a confirmação só amanhã, amanhã então eu posto sobre o assunto. Já queria ter falado sobre essa graça na mudança do horário, mas ainda não tinha pensando em nada. Então fica ai a atualização.


    See you soon
    Regards!




    Esqueci de: Lembrar que dia 15 foi Dia dos Professores. Ou seja, foi meu dia também. Ainda aceito os parabéns viu meu povo! A melhor profissão de todas, quero fazer isso por longos anos ainda! *-*

    domingo, 16 de outubro de 2011

    Fast-food de rede? Aqui?

    Na verdade não é bem isso, mas é quase. Deixe-me explicar: Há uns três/quatro anos atrás abriram uma lanchonete por aqui com algo que até então, pelo menos eu, não conhecia. A parada é a tal da "pizza-frita". A primeira vista parece estranho, mas não é. Achei que fosse completamente desconhecido, mas se procurar no Google você acha imagens, e é bem aquilo ali mesmo. E é bom pra caramba! 


    Bem, até a semana passada, desde que começaram, eles estavam atendendo em um lugar bem pequeno até, não cabia muita gente e ficava aquele movimento, pessoas entrando, saindo, funcionários pra lá e pra cá. As vezes era preciso reservar mesas antes, ou se contentar a comer em casa pra não ficar em pé esperando mesas ficarem livres. Acho que devido as reclamações ou ao bom senso mesmo o dono resolveu mudar. Finalmente! Alugou um salão que ficava ao lado, bem maior e hoje nós fomos lá. Eu, minha irmã, meu cunhado e uma prima. Está bem cara de McDonald's, Habbib's, e afins. Você pede no caixa, paga em seguida e recebe uma senha. Dai você volta pro seu cantinho, espera aparecer a senha e vai buscar. Um charme! Inovaram pra valer e eu gostei mesmo!


    Porém... Sempre tem um porém, né? rs Ainda não está muito bem organizado o esquema, as bandejas são enormes e ocupa espaço na mesa, você não consegue ter todos os pratos e a bandeja na mesma mesa. Ou seja, você pega o pedido no balcão, deixa só os pratos na mesa e depois tem que levar a bandeja de volta no balcão. Achei um saco isso! E outra falha; assim como nos restaurantes, você tem que pegar os pratos e talheres. Na bandeja vem só os pedidos e tal. Uma frescura danada. Mas estão começando desse jeito agora, acho que vão analisar melhor algumas coisas e mudar com o tempo. Vou sugerir uma caixinha de sugestões! rs


    Outra coisa. Não sei se é porque a gente fica olhando pro painel de senha pra ver se chega logo nossa vez, ou se é porque hoje tinha muita gente. Mas ficamos quase uma hora esperando! Trágico, pra quem tinha só almoçado, a fome estava apertando e minha irmã já estava começando a pirar! Acho que como os que antes eram garçons agora estão mais livres, tem que colocar esse povo na cozinha pra agilizar né? Bom, pelo menos agora o katchup e a maionese são free! Ficam no balcão perto dos pratos e você pode pegar o quanto quiser. Adorei! Só que agora não vem mais a tesourinha. Tenso... rs Mas, no geral, estão de parabéns pela iniciativa. Com alguns ajustes daqui e dali vai ficar ainda mais legal!


    Ah, tenho novidades sobre as coisas do Au Pair. Vou confirmar tudo na segunda-feira e volto com um post especial sobre isso. Me desejem sorte!


    See you soon
    Regards! 

    sábado, 15 de outubro de 2011

    Procura-se: Crianças que precisam de babá!

    Com o processo da habilitação em andamento, o que mais me preocupa no momento são as horas de experiência com as crianças. Preciso de 200, e até o fim do ano se continuar assim eu vou fechar apenas 48 horas!


    Dou aula pra uma turma só na CCAA, aulas de uma hora, duas vezes por semana. Dá um total de oito horas por mês, e fico lá até o fim de dezembro, que é quando eles entram de férias. A Eliana já me falou que se der certo eu dando aulas lá ela vai me passar mais algumas turmas (de crianças) pro ano que vem. Mas não estou contando muito com isso.


    As horas de experiência contam muito no Application* de uma Au Pair. É através disso que as famílias vão avaliar se você está realmente apta para cuidar dos filhos deles. Quando liguei na CI a moça me falou que eu precisava de experiência em dois lugares, e que se fosse possível que eu trabalhasse pelo menos por um mês como babá mesmo. Cuidando de uma só criança. Porque isso se aproxima mais do que eu farei lá no EUA. Então, preciso urgentemente de um baby pra tomar conta!


    O chato é que não se pode ter vínculo familiar com a criança. Ou seja, irmãos, sobrinhos, primos e filhos de primos estão fora de questão. Claro, no meu vídeo eu vou dizer que tenho um irmão dez anos mais novo, que sempre ajudei minha mãe a cuidar dele, que já vigiei, assim, sem compromisso, um priminho, que na época tinha dois meses de idade. Na igreja, a gente fica com a molecada. Tudo isso é experiência, conta também, mas a agência pede que comprovemos tudo. Como a família pode muito bem ajudar e mentir daqui e dali, eles nem se arriscam, já dizem logo que se for da família, não vale pra entrar nas 200 horas.


    Enfim, se alguém souber de uma criança que precise de cuidados, me liguem! Como estou meio desesperada nem ligo muito pra quanto vão me pagar. (Tenho certeza que vou me arrepender disso depois, mas no fim vai valer a pena!)


    See you soon
    Regards!




    *Application Reúne toda a documentação que você irá preencher; e detalhar todas as suas experiências profissionais relacionadas, ou não, a crianças. Deve conter dados pessoais, carta para a família, referências, descrição/comprovação da experiência com crianças, fotos, vídeo, formulário médico e certificado de conclusão do Ensino Médio.

    sexta-feira, 14 de outubro de 2011

    Do you know what you want?

    Post de fim de semana! Vim deixar uma super dica do que ouvir.

    Estava a toa no meio da tarde e passando pelos canais resolvi parar na MTV, estava passando aquele programa da MariMoon e da Titi, nem sei o nome, mas elas estavam falando em Inglês então resolvi parar e ver. Às sextas-feiras eu sei que sempre tem alguém se apresentando ao vivo lá, e hoje era essa menina da Inglaterra. Eliza Doolittle. Com um sotaque britânico lindo, e uma voz tão linda quanto seu sotaque. Ela começou a carreira cantando em escolas, preferiu isso ao invés daquele nosso 'velho' conhecido: YouTube. E deu certo, ainda está dando certo. Ela cantou duas músicas, só ao som do violão e acompanhamento vocal de dois rapazes. Muito perfeito.

    Procurei o vídeo no YouTube agora e gostei logo de cara. Super natural; a voz, o estilo dela, o visual (amei os cachos. Até deu vontade de voltar a usar os meus! Ok, a vontade já passou... rs), o vídeo. Você percebe que o áudio gravado e editado em estúdio é muito similar à ela cantando ao vivo. Não acho que estava usando playback quando vi hoje. Parecia bem autentico. Ela tem uns falsetes legais. A voz dela parece a da Regina Spektor. São músicas leves, com letras bem legais. Sem aquela coisa louca 'à lá' Lady Gaga, Katy Perry e afins. Outra coisa, o vídeo 'Rollerblades' com certeza tem referências ao vídeo de 'Hey, soul sister', de Train. A parada da letra da música aparecendo em alguns pontos do vídeo e tal. Legal!

    Então fica a dica. Espero que gostem!

    Have a happy weekend, folks!


    "Tell me what you really mean... While beating up on yesterday 
    I was on my rollerblades, rolling on, moving on"

    I think you should know



    ♪ "You're like an Indian summer in the middle of a winter.
    Like a hard candy with a surprise center...
    Oh, I wish that I was looking into your eyes."  ♪

    Sorry?

    Essa história é antiga! Postei na primeira tentativa de Blog. Acho um exemplo super bacana de como algumas pessoas estão habituadas com algumas facilidades que a Internet nos trouxe.
    Uma das revoluções foi o Google Translator. Pra quem não sabe, se é que existe alguém que não saiba, o Google Translator é uma ferramenta de tradução automática. Você joga um texto lá, seleciona o idioma que ele está e o idioma que você quer que o texto seja traduzido. É simples, rápido, mais instantâneo que Miojo. Mas, tem um porém...


    Vamos para o exemplo. Resumindo, o que aconteceu foi: Havíamos combinado de dormir na casa de uma prima minha. Eu, minha irmã e mais duas amigas. Passamos na casa de cada uma pra pegarmos as coisas, roupa, escova de dentes e afins, quando, ao nos dirigirmos à casa da minha prima, a amiga Fulana acabou desistindo da ideia. No caminho começamos a debater sobre o porque daquilo. Ela parecia não estar muito bem, mas mesmo assim eu soltei o famoso "She's full of nine o'clock!" Hãm?! 


    Exato. Jogue isso no tradutor do Google e teremos a tradução perfeita para o Português: "Ela é cheia de nove horas" (Ou, ela é cheia de frescuras. Tanto faz!). O problema está justamente aí! Diga a frase em itálico acima pra um americano e veja a reação 'ponto de interrogação' dele. Vai ser lindo.
    Eis o que o Google Translator não faz. A menos que seja uma expressão idiomática muito usada pelos americanos, a ferramenta vai traduzir de forma errada. Eu já passei pela situação de estar conversando com um nativo da língua inglesa, fui dar uma de gostosona usando o tradutor online e paguei mico! Inglês, meu povo, não se traduz, se aprende! Se você acha que ficar dando nó no cérebro com aquela ladainha "Orange = Laranja", mesmo que você saiba 10.000 palavras, te faz uma pessoa fluente, pode "remove the horse from the rain!", meu filho! Você não pensa em Português antes de falar. Não precisamos ficar esquentando a cabeça traduzindo o que outro brasileiro nos diz. Assim deve ser com o Inglês. Você aprende que orange é orange, e acabou! - To tentando explicar como isso funciona pros meus alunos até hoje! -
    Então a dica que fica hoje é essa: Esqueça o Google Translator! Se você tem interesse em aprender Inglês, vá estudar; e não deixar seu cérebro ainda mais folgado do que ele já é. rs


    Visitem o TeclaSap sempre que puderem. Tem dicas muito boas de inglês por lá. Vale a pena!


    See you soon
    Regards!




    PS. Viram que merda? Começo de Blog comigo é sempre assim. Na primeira semana tem cinquenta posts! Depois fica dois, três, quatro meses sem postar! Falo nada, dona Carla! Ah, e antes que eu me esqueça. A forma correta pra "Ela é cheia de nove horas/frescuras" é "She's really fussy". E a do cavalo "You'd better have another think coming".

    2012 vem aí!


    Foi no Blog da Thais, o My Au Pair Adventure, que eu vi a frase. Achei linda, inspiradora e completamente verdadeira! Sempre ouvi falar da força do pensamento e coisas assim, vi uma frase que ficou por muito tempo no MSN de um certo alguém (quem lê, entenda) "Pensamentos materializam coisas" Interessante, não? Outra verdade. Nossos pensamentos se tornam desejos, nossos desejos transformam-se em objetivos e se formos persistentes o suficiente, os desejos viram realidade! Não como num conto de fadas... Ah! Vocês sabem como funciona.


    Indo direto ao ponto, desde vários anos atrás, nem sei quantos, eu tinha na cabeça a ideia de fazer um intercâmbio. Nem que fosse de um mês, seis meses, eu sabia que queria ir pra outro país e estudar. Como todo mundo sabe essas coisas não são nem um pouco baratas, recebi um formulário da EF uma vez, um mês ficava em torno R$9.500,00! Tipo assim "será que dá pra pagar com meus olhos?" Não sei se foi no mesmo ano, sei que foi na mesma época, li uma matéria numa revista sobre o programa Au Pair. Não dei muita importância, até que no começo do ano eu lembrei disso e resolvi pesquisar na Internet. Depois de muito me informar eu descobri que esse era o MEU programa. Ser Au Pair é a minha cara e o melhor! vai caber no bolso dos meus pais.
    Segue abaixo os pré-requisitos:

    - Sexo Feminino;
    - Ter entre 18 e 26 anos;
    - Nível intermediário de Inglês;
    - Ser solteira e sem filhos;
    - Ensino Médio concluído
    - Possuir carteira de habilitação
    - 200 horas de experiência com crianças (2 lugares diferentes);
    - Disponibilidade de um ano pra participar do programa.

    No atual momento estou completando minhas horas de experiência e o processo da habilitação está em andamento. Entre as vantagens do programa a que mais me chamou a atenção foi o valor, que não fica mais do que R$2.000,00 pra você passar um ano no EUA. E além disso, você, no caso eu, receberei um salário de U$195,75 por semana! Ou seja, os pais não precisam se preocupar em me bancar fora do país. É o programa perfeito pra quem saiu do Ensino Médio e não tem muita noção do que fazer da vida. Eu tenho, mas isso é assunto pra outro post. E pra quem não quer gastar muito. Lá, além do salário, você vai ter onde morar e comer, de graça! Fica na casa da família que te contrata. Eles te bancam e te pagam pra cuidar dos filhos deles. Lindo demais! *-*

    Meus planos para 2012 eram completamente diferentes, vi sobre o Au Pair no começo do ano, queria estar embarcando no fim desse ano se fosse possível, mas no meio do caminho acabei mudando de ideia. Ia ficar no Brasil mesmo, mas um motivo de força maior (quem lê, entenda) acabou me derrubando do cavalo da forma mais "sutil" possível. Então, resolvi voltar ao plano inicial. Já conversei com meu pai a respeito disso, mas nem eu estava muito segura do que fazer. Agora tenho certeza. Quando estiver com a CNH em mãos vou correr pra agência da CI em Campo Grande e fazer minha inscrição.

    Espero, sinceramente, poder passar pelo menos uns seis meses em outro continente antes do mundo acabar! rs

    See you soon
    Regards!


    "If you can dream it, you can do it!" (Walt Disney)
    "Se você pode sonhar, você pode realizar!"

    quinta-feira, 13 de outubro de 2011

    Katy Perry... Eu?

    Vou confessar pra vocês. De todas as vidas, a minha é que a menos tem motivo pra ser assunto de um blog. Ai você se pergunta "Então porque, diabos, você tem um?" Simples. Gosto de escrever besteiras, e mesmo sabendo que ninguém vai ler isso aqui, acho que essa é uma ótima forma de externalizar sentimentos. E, sinceramente, eu preciso disso mais do que qualquer outra pessoa! Essa, tirando a vez que fiz o blog pra doação de fotos, que até deu certo até a Lari colocar um fim em tudo sem me consultar (ainda te mato por isso, amiga!!), é a terceira vez que tento ter uma coisa bacana no mundo virtual além de Facebook, Twitter e Orkut. Quem me segue nessas redes sociais já conhece alguns dos meus devaneios, mas acho o Blog ainda mais interessante.


    Agora você deve estar questionando o título do post... Bem, vamos começar do começo. Do começo do ano. Como estou meio que no ócio desde que terminei o Ensino Médio, esse ano eu resolvi iniciar um curso de inglês. Quando conversei com meu pai sobre isso, pro meu completo, mas feliz, espanto, ele topou na hora. Foi tipo assim:


    - "Pai, sabe como é... Tava afim de começar a fazer inglês esse ano. Liguei na CCAA e vi os preços"
    (Dai eu informei os valores, que não são lá tão baratos assim. Pra quem tiver interesse, aqui eu pago R$130,00 mensalidade e 3x de R$85,00 pelos livros.)
    - "Tudo bem, pode matricular."


    Como já disse, foi um misto de alegria e espanto. Meu pai não gosta muito de gastar dinheiro, mas ele deve ter analisado o meu potencial e levado em conta o meu ócio. Ele devia estar gastando mais com ar condicionado por eu ficar dormindo até tarde... rs
    Dai fomos lá, me matriculei, começaram as aulas, vi que tava numa turma muito barrela (marmanjos de 25 anos aprendendo verbo to be), fiz duas provas de nivelamento e passei pro nível intermediário do curso. Quando estávamos de férias no meio do ano eu recebi uma ligação da secretária de lá. Pediu pra eu marcar um horário e ir na escola. Não me disse o que era. Mas chegando lá eu ouvi a melhor ideia do ano todo. A Eliana (dona da escola aqui) olhou pra mim e disse, direta, sem rodeios "Carla, você não quer pegar uma turma pra dar aulas?" Meu sorriso, de orelha a orelha, foi instantâneo! Amei a proposta e aceitei na hora. Passei as duas semanas de férias indo lá, ela me deu as instruções, me passou o material pra estudar e em Julho eu conheci meus alunos.
    À primeira vista eles estranharam um pouco, pelo jeito não foram avisados sobre a mudança de professora. Mas já no primeiro dia eu ouvi a pérola "Nossa! Você parece a Katy Perry!" Tive que rir. Se tenho algo parecido com ela é o corte do cabelo e a maquiagem que uso. O resto, pode esquecer! Mas aceitei o elogio de muito bom gosto. Ela é linda e se meus alunos, que até hoje insistem em me chamar de Katy, quando não me chamam de tia/teacher, dizem que me pareço com ela... Bem, estou feliz com isso.


    Mas e ai? Tem alguma semelhança? Não respondam! rs


    See you soon
    Regards!